Comércio eletrónico, comércio digital, mercado virtual, e-commerce: os muitos termos usados para se falar de uma mesma realidade são uma pista para o quão importante e multifacetada essa realidade hoje é.
Trata-se de um mundo feito não de montras, balcões e prateleiras, mas de plataformas virtuais, aplicações informáticas e comunicação à distância.
Neste artigo, queremos ver como é formado esse mundo.
Definição
O termo “comércio eletrónico” refere-se a transações feitas através da internet. É um conceito que procura capturar o impacto enorme que o uso da internet teve e continua a ter no mundo empresarial e na forma como os negócios são realizados.
As compras online são a forma de comércio eletrónico que vem imediatamente à mente da maioria das pessoas. No entanto, outros exemplos são os leilões virtuais, as subscrições de publicações online ou operações financeiras e bancárias.
Os produtos físicos podem, depois da compra, ser levantados na loja ou enviados em modalidade de entrega convencional ou fora do domicílio. Há também produtos digitais ou não-físicos, como aulas, documentos ou ações.
História
Embora o termo tenha ficado inextricavelmente associado à internet, a história do comércio eletrónico, num sentido técnico, antecede-a. Um momento histórico importante sucedeu nos anos 1948-49, durante o bloqueio de Berlim, em que a secção Ocidental da cidade usou o sistema Telex para encomendar a entrega de bens. Durante as décadas seguintes, foram-se desenvolvendo sistemas de envio à distância de documentos comerciais, como faturas e encomendas.
Mas foi em 1994 que a primeira transação através da internet aconteceu: a venda de um CD através de um site chamado NetMarket. Um começo modesto. Mas desde então, as inovações e mudanças foram demasiadas para as podermos enumerar, e continuam a acontecer.
O comércio eletrónico é atualmente suportado por uma vasta e complexa rede de infraestruturas e tecnologias, realizando-se através de computadores, telemóveis e até relógios. Inclui praticamente todos os tipos de bens e de mercados, representando uma enorme fatia da atividade comercial do mundo. Os nomes dos gigantes do e-commerce são conhecidos de todos.
Muitas empresas operam atualmente apenas online, enquanto outras o fazem como complemento à loja física. Esta possibilidade representa, para muitas pequenas e médias empresas, uma forma de crescer e ampliar o seu raio de ação. Entretanto, representa também, devido a esse mesmo potencial ilimitado, um meio altamente competitivo em que a concorrência pode ser intensa.
Problemas e estratégias
Certamente, o contexto atual não é desprovido de desafios.
Um dos mais importantes é o da sustentabilidade. A logística é uma das atividades que mais contribui para a emissão de CO2, com resultados desastrosos para o ambiente. Esta é uma das razões para o crescimento da popularidade da entrega ao NÃO domicílio, que representa uma abordagem muito mais amiga do ambiente.
Uma outra preocupação necessária é a segurança. O comércio eletrónico não é imune a agentes mal-intencionados, como outras formas de comércio também não o são. Se costuma fazer compras online, não se esqueça de ler este nosso artigo sobre os cuidados que deve ter.
Finalmente, devemos referir que a complexidade e volubilidade deste território faz com que navegá-lo possa ser uma tarefa complicada. Para dar um exemplo do tipo de pormenor que as empresas têm de considerar, há diversos modos de acesso ao mercado online à sua disposição. As plataformas de e-commerce permitem a uma loja vender através do seu próprio website. Os mercados virtuais, por outro lado, são espaços na web onde diversas empresas podem colocar à venda os seus produtos. Existem também redes sociais que disponibilizam meios para a realização de transações dentro da própria rede.
O futuro
O futuro é famoso por conter surpresas. Entretanto, haverá vantagem em conhecer algumas das tendências atuais.
Uma das mais importantes é que o comércio eletrónico continua a crescer e há previsões de que isso se mantenha.
Um fator que adquiriu uma grande importância no mundo virtual é a personalização das interações. Enquanto a tecnologia tende a tornar tudo impessoal, as empresas continuam a procurar formas de fazer cada cliente sentir-se valorizado enquanto indivíduo.
A inteligência artificial tem sido uma das palavras mais ouvidas nos últimos tempos, e é de crer que continuem a ser encontradas formas de a usar, por exemplo, na análise de dados.
No domínio da entrega de encomendas, e embora a entrega convencional continue a ser a mais usada, a entrega ao NÃO domicílio tem cada vez mais adeptos. Esta abordagem à logística de última milha é não só melhor para o ambiente, como mais eficiente e cómoda a vários níveis. Descubra mais no nosso website sobre as razões por que acreditamos que este será o modelo do futuro.
