É inegável o poder e o impacto que a tecnologia tem nas nossas vidas, e a forma como revolucionou o mundo moderno. Estamos em contacto permanente uns com os outros e com o mundo. Operamos infraestruturas, máquinas e sistemas de poder colossal. É difícil pensar numa área de atividade humana que não tenha sido transformada até ao âmago pelo progresso tecnológico.
E contudo, as consequências negativas de tudo isto parecem igualmente incontornáveis, das pessoas que sentem que a dependência das redes sociais está a prejudicar o seu bem-estar mental, aos problemas de segurança informática, que nos recordam dos perigos da tecnologia em mãos mal-intencionadas.
Este artigo explora a relação entre o progresso tecnológico e o conceito de sustentabilidade ambiental, e como não é necessário à sua empresa escolher entre os dois, mas, pelo contrário, deve abraçar ambos como partes essenciais do futuro. Mostraremos também como pode optar vantajosamente por uma logística de última milha sustentável e tornar os seus envios de encomendas mais eficientes e ecológicos.
O lado negro da tecnologia
As economias das sociedades modernas estão a ter implicações vastas e devastadoras para o meio-ambiente.
Desde há décadas que a humanidade faz estragos no planeta a um ritmo mais frenético que o que podem acompanhar os esforços da natureza para os reparar. De acordo com um relatório recente, os seres humanos gastam 1,56 vezes mais recursos que a biocapacidade da Terra. Isto é, o planeta tomaria cerca de um ano e meio para recuperar de cada ano que passa.
Esta situação, que está a causar problemas urgentes, é causada por fatores como as emissões de dióxido de carbono, o consumo de recursos naturais, a desflorestação, a degradação dos solos, os desperdícios e a poluição de todos os tipos.
Um exemplo de uma forma de desperdício que alguns tipos de regulamentação estão atualmente a tentar combater é a obsolescência programada, isto é, a limitação deliberada da vida útil de um produto, de modo a forçar o consumidor a comprar um novo mais cedo. Esta prática, uma vez que é mais comum em setores tecnológicos, gera com frequência desperdícios de materiais poluentes, como baterias.
Cultura empresarial
Algumas empresas tendem a ver a sustentabilidade e a inovação como ideais irreconciliáveis, em oposição entre si. Mesmo quando optam pela sustentabilidade, podem fazê-lo assumindo que isso significa deixar a inovação para segundo plano. Quando esta conceção antagónica está presente em setores, como o tecnológico, em que a inovação é crucial, pode fazer facilmente com que a ideia de sustentabilidade fique abandonada logo à partida.
No entanto, há estudos que mostram que cada vez menos empresas adotam esta atitude, e por bons motivos: na realidade, a aposta na sustentabilidade e as iniciativas ambientais estão positivamente associadas a melhores resultados, e inspiram inovações e práticas benéficos a todos os níveis. Em grande parte, isto deve-se ao facto simples de que ser ecológico corresponde normalmente a desperdiçar menos e reduzir gastos.
Por estes motivos, as empresas de hoje, e em particular as recém-formadas, têm colocado a sustentabilidade no centro das suas aspirações e objetivos.
Inovação e sustentabilidade de mãos dadas
A realidade é que a inovação é a principal impulsionadora da sustentabilidade e uma condição essencial para a alcançar. É difícil conceber um futuro ambientalmente viável sem que o caminho até ao mesmo não tenha sido aberto pelo progresso tecnológico.
Os exemplos de como a tecnologia pode beneficiar o ambiente são inumeráveis. Alguns dos mais notáveis são as energias renováveis, as tecnologias que permitem gerir com mais eficiência os desperdícios ou promovem a economia circular e as inovações que permitem poupar energia ou materiais.
Cabe-nos, enquanto empresas ou cidadãos, promover esta relação colaborativa entre a inovação e a natureza, através de práticas que não negligenciem a proteção dos recursos naturais e de uma perspetiva ampla e flexível, que não perca de vista o que é importante a longo prazo.
Inovação e sustentabilidade na logística de última milha
A logística é um dos setores que mais contribuem para as emissões de dióxido de carbono, e a popularização do comércio digital só veio agravar o problema. Isto, para além do desgaste das infraestruturas que tem ocorrido nas cidades, em consequência do tráfego acrescido, e do consumo de recursos naturais.
No entanto, tal como noutros setores, o futuro abre também novas possibilidades. A entrega ao NÃO domicílio tem-se revelado significativamente vantajosa a nível do impacto ambiental, por promover uma maior consolidação de encomendas, para além de eliminar muitos dos problemas que podem complicar as entregas convencionais.
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