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8 modelos de receita do comércio eletrónico

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O mundo do e-commerce é vasto e assume contornos muito variados. Diferentes empresas têm encontrado diferentes formas de o abordar e de encontrar o seu lugar no mercado.

Este artigo é sobre um dos tipos mais fundamentais de estratégia: aquilo a que se chama por vezes “modelos de receita”. Estes modelos esquematizam os meios através dos quais as empresas geram lucros e o tipo de custos associados, fornecendo uma perspetiva geral da sua atuação.

Certamente, esta uma das decisões mais importantes que uma empresa tem de tomar, e é necessário conhecer e considerar bem as diferentes opções. Estas são 8 estratégias a conhecer.

1. Direto ao consumidor

Este é o modelo de negócio mais fácil de descrever, mas talvez o mais complexo de praticar. O fabricante vende diretamente ao público, cumprindo assim também a função de comercializar os produtos. O envio de encomendas fica com frequência nas mãos de uma empresa de transporte.

Aquilo que se ganha em autonomia é contrapesado pela maior necessidade de investimento e maior dificuldade de especialização. A empresa tem uma grande variedade de tarefas e responsabilidades a seu cargo, da compra de matérias-primas ao marketing ao público e à gestão de encomendas. É claro, as recompensas são igualmente profundas.

2. Grossistas

O mercado grossista consiste no comércio de produtos em grandes quantidades entre empresas. Isto significa que há menos ênfase no marketing, uma vez que os artigos não se destinam ao consumidor final e a atividade destas empresas não depende da sua promoção junto do público.

Por outro lado, é também verdade que a sua reputação fica dependente de terceiros: o único contacto que o público tem com a marca dá-se através de intermediários.

3. Subscrições

A subscrição é uma forma de acordo entre uma empresa e um cliente que envolve uma transação que ocorre com regularidade ou como rotina. Pode tratar-se de produtos físicos (por exemplo, entregas de artigos de mercearia que queremos encomendar todas as semanas ou meses) ou de produtos não-físicos (como quando subscrevemos uma revista ou jornal online). O vendedor cobra um valor periódico e fornece o produto com a regularidade acordada.

Isto permite, do ponto de vista da empresa, ter fontes regulares de receitas e construir uma relação sólida e de longo prazo com uma base de clientes. Do ponto de vista do consumidor, pode representar uma boa oportunidade (se for oferecido um bom preço ou outra forma de promoção com a subscrição) e menos uma tarefa com que se preocupar para o mês.

4. Marketing de afiliados

Esta é com frequência uma fonte de receitas adicional para empresas de vendas online, e a fonte mais típica de rendimento no caso de criadores de conteúdo, como bloggers. O marketing de afiliados é a promoção de uma empresa num espaço virtual alheio, em troco de uma compensação. Muitas vezes, a compensação acontece apenas em função de um determinado resultado (como a quantidade de vezes que visitantes do site clicam num link).

Esta é atualmente uma forma importante de marketing, permitindo a muitas empresas aumentar o seu reconhecimento junto do público.

5. Freemium

O termo freemium é uma combinação de “free” com “premium”. Neste modelo, o vendedor oferece uma versão “free” – gratuita – de um produto ou serviço, com a opção de transição para uma versão superior, mediante pagamento. A principal vantagem é que o potencial cliente se familiariza com o produto, adquire confiança na empresa e fica mais inclinado a comprar a versão final. Esta forma de negócio requer encontrar o equilíbrio certo entre um produto gratuito suficientemente aliciante e uma versão paga que compense o valor adicional.

6. Dropshipping

No modelo do dropshipping, o vendedor não precisa de se preocupar com a produção, com o inventário ou com o envio, servindo apenas como intermediário. Quando a encomenda é feita, é comunicada à empresa fabricante, que trata de enviar o artigo ao cliente. Do vendedor dependem pormenores como os preços, imagens e descrições dos artigos no website, assim como a receção das encomendas.

Este modelo é obviamente muito simples de pôr em prática, uma vez que requer uma atuação e investimento muito menores por parte da empresa.

7. Marca Branca

Nesta abordagem, o vendedor encomenda ao fabricante os produtos, mas alterando-lhes a marca e a embalagem para os vender como seus. Esta pode ser a opção certa para quem tem interesse na parte do marketing e promoção da marca, mas prefere não se envolver no fabrico.

8. Marca Própria

Aqui, a empresa vendedora contrata o fabrico do produto a uma outra empresa, que segue instruções relativamente a todos os detalhes: a criação do próprio produto, a embalagem, etc.

InPost: a abordagem certa à entrega de encomendas

Todos estes modelos têm um ponto em comum: a centralidade do processo de entrega da encomenda. Este é um fator fundamental para a satisfação do cliente em todo o tipo de comércio eletrónico.

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